Saiba mais sobre o Tratamentodo Câncer do Pâncreas
O tratamento do Câncer de Pâncreas em centros especializados aumenta a chance de melhores resultados terapêuticos.
O que é oCâncer de Pâncreas?
O câncer do pâncreas é de difícil detecção e tem um comportamento agressivo, por isso apresenta uma alta taxa de mortalidade, por conta do diagnóstico tardio.
O tipo mais comum é o adenocarcinoma (que se origina no tecido glandular) e correspondendo a 90% dos casos diagnosticados. O segundo tipo mais comum é o tumor neuroendócrino.
Dentre os fatores de risco não hereditários, temos o tabagismo, a obesidade, o diabetes e a pancreatite crônica não hereditária. Entre 10 a 15% dos casos de câncer tem relação com fatores hereditários.
Alguns dados quevocê precisa saber!
No Brasil, é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 4% do total de mortes causadas pela doença.
Mais de 50% dos pacientes são diagnosticados nas fases avançadas da doença.
Apesar de ser o oitavo mais comuns em mulheres e o quinto mais comum em homens, é o quarto câncer com maior número de óbitos no mundo
Quais os principaissintomas do câncer de pâncreas?
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Perda de peso e perda do apetite
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Fraqueza
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Dor abdominal e na região das costas
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Urina escura, olhos e pele de cor amarela
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Náuseas e vômitos
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Sensação de saciedade e digestão lenta
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Diabetes de aparecimento recente
Quais os principais tratamentos para o câncer de pâncreas?
O tratamento do Câncer de Pâncreas a ser realizado dependerá do tipo do tumor, se adenocarcinoma ou neuroendócrino, além do estágio do tumor e das condições clínicas do paciente.
A cirurgia é a principal tratamento e o único método capaz de oferecer chance de cura, mas, infelizmente, a maioria dos pacientes são diagnosticados num estágio onde a cirurgia não é mais possível.
O procedimento cirúrgico envolve a retirada de uma parte do pâncreas e pode ser realizado por via convencional, laparoscópica ou robótica, procedimentos realizados pela nossa equipe especializada.
A quimioterapia é indicada antes da cirurgia em tumores mais avançados, mas ainda operáveis, assim como a radioterapia em pacientes selecionados dentro de protocolos de tratamento específicos. Além disso, a quimioterapia é geralmente utilizada após a cirurgia e também nos casos de tumores avançados, quando a cirurgia não é mais possível.
Ficou com alguma dúvida?Confira algumas perguntas frequentes
Quais são os fatores de risco do câncer de pâncreas?
Idade
O risco de desenvolver câncer de pâncreas aumenta à medida que as pessoas envelhecem, e o câncer é raro antes dos 45 anos de idade.
Gênero
Os homens são ligeiramente mais propensos a desenvolver câncer pancreático do que as mulheres. Isso pode ser devido, pelo menos em parte, ao maior consumo de tabaco em homens, o que aumenta o risco de câncer no pâncreas.
Raça
Afro-americanos são um pouco mais propensos a desenvolver câncer pancreático do que brancos. As razões para isso não são claras.
História familiar
Em algumas famílias, o alto risco é devido a uma síndrome hereditária (explicada abaixo). Em outras famílias, o gene que causa o aumento do risco não é conhecido. Embora a história familiar seja um fator de risco, a maioria das pessoas que contraem câncer de pâncreas não apresentam histórico familiar.
Tabagismo
O tabagismo é fator de risco para a maioria dos tipos de câncer, incluindo o câncer de pâncreas O risco de contrair câncer pancreático é cerca de duas vezes maior entre os fumantes, em comparação com aqueles que nunca fumaram. O fumo de charutos e cachimbos também aumenta o risco, assim como o uso de produtos de tabaco sem fumaça.
Obesidade
O excesso de peso é um fator de risco para câncer de pâncreas. Pessoas com excesso de peso (obesas) têm cerca de 20% mais chances de desenvolver câncer pancreático.
Síndromes genéticas
As alterações genéticas podem causar até 10% dos cânceres pancreáticos. As mais comuns são:
• Câncer de mama hereditário e síndrome do câncer do ovário;
• Síndrome do melanoma molar atípico múltiplo familiar (FAMMM);
• Pancreatite familiar;
• Síndrome de Lynch;
Diabetes
O câncer de pâncreas é mais comum em pessoas com diabetes do tipo 2, que é o diabetes que aparece na idade adulta. O mecanismo desse fator de risco é desconhecido. Este tipo de diabetes geralmente começa na idade adulta e está frequentemente relacionado ao excesso de peso ou obesidade. Não está claro se as pessoas com diabetes tipo 1 (juvenil) têm um risco maior.
Cirrose do fígado
A cirrose hepática pode se desenvolver em pessoas com histórico de hepatite ou por consumo prolongado de álcool. A cirrose está correlacionada com um maior risco de câncer de pâncreas.
Pancreatite crônica
A pancreatite crônica, uma inflamação do pâncreas de longo prazo, está associada a um risco aumentado de câncer no pâncreas (especialmente em fumantes), mas a maioria das pessoas com pancreatite nunca desenvolve câncer pancreático.
Problemas no estômago
A infecção do estômago pelas bactérias causadoras de úlceras Helicobacter pylori (H. pylori) pode aumentar o risco de contrair câncer no pâncreas. Algumas pesquisas sugerem que o excesso de ácido no estômago também pode aumentar o risco.
Consumo exagerado de álcool
O consumo exagerado de álcool não está ligado diretamente ao câncer de pâncreas, mas pode causar cirrose e pancreatite crônica, que por sua vez estão relacionados à um maior risco.
Como é feito o diagnóstico do câncer de pâncreas?
EXAMES DE IMAGEM
Ultrassonografia abdominal
Muitas vezes é o primeiro exame solicitado para avaliação de dor abdominal, por ser barato e não invasivo. Mas quando um tumor de pâncreas é visualizado por ecografia, uma tomografia deve ser solicitada.
Tomografia computadorizada (TC)
A tomografia computadorizada é frequentemente solicitada para diagnosticar o câncer de pâncreas e para ajudar a mostrar se o câncer se espalhou para órgãos próximos ao pâncreas, bem como para os gânglios linfáticos e órgãos distantes. Uma tomografia computadorizada pode ajudar a determinar se a cirurgia pode ser uma boa opção de tratamento.
Biópsia por agulha guiada por TC: a tomografia computadorizada também pode ser usada para guiar uma agulha de biópsia para uma suspeita de tumor pancreático. Mas se uma biópsia por agulha é necessária, a maioria dos médicos prefere usar ultrassonografia endoscópica (descrita abaixo) para guiar a agulha no lugar.
Ressonância magnética (RM)
Atualmente, maioria dos médicos prefere avaliar as imagens pancreáticas com tomografia computadorizada, que é um exame mais rápido e permite ao cirurgião avaliar mais facilmente os vasos sanguíneos em torno do pâncreas e programar a cirurgia. Mas uma ressonância magnética também pode ser feita, à vezes, para o diagnóstico diferencial com outras doenças e para avaliar a possibilidade de metástases no fígado. A Colangiorressonância é uma forma não invasiva de examinar os ductos pancreáticos e biliares usando o mesmo tipo de máquina usada para exames de ressonância magnética padrão. Como esse teste não é invasivo, os médicos geralmente solicitam a Colangiorressonância se o objetivo é apenas examinar os ductos pancreáticos e biliares. Mas este teste não pode ser usado para obter amostras de biópsia de tumores ou colocar stents, como no caso da CPRE (descrita abaixo).
Ultrassonografia endoscópica (ecoendoscopia)
Esse exame é mais preciso do que a ultrassonografia abdominal e pode ser muito útil no diagnóstico do câncer de pâncreas. O exame feito com uma pequena sonda de ultrassonografia na ponta de um endoscópio. O exame pode avaliar a extensão do tumor e o aparelho utilizado também permite realizar biópsias da lesão.
Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE)
Para esse exame, uma endoscopia com um aparelho especial é realizada, com intenção de se acessar a papila duodenal. Através da papila é injetado um contraste e imagens são coletadas por raio-x. As imagens podem revelar pontos de estreitamento no ducto colédoco, que passa dentro do pâncreas. Pode-se realizar biópsias por escovado (utilizando-se uma escova para raspar o local da lesão). O exame também permite a instalação de próteses temporárias ou definitivas para tratar a obstrução do ducto biliar, em casos em que há icterícia.
Tomografia por emissão de pósitrons (PET)
Para um exame PET, um contraste, que é uma espécie de glicose marcada por radiação é injetado na veia. Esse contraste é consumido pelas células cancerígenas é a imagem é detectada por um aparelho específico. Nem sempre o PET é solicitado na avaliação do câncer de pâncreas.
EXAMES LABORATORIAIS
Testes de função hepática: a icterícia (cor amarelada na pele e dos olhos) é frequentemente um dos primeiros sinais de câncer no pâncreas, mas pode ter várias outras causas além do câncer. Os médicos muitas vezes fazem exames de sangue para avaliar a função hepática em pessoas com icterícia para ajudar a determinar sua causa.
Marcadores tumorais: Os marcadores tumorais são substâncias que às vezes podem ser encontradas no sangue quando uma pessoa tem câncer. Dois marcadores tumorais podem ser úteis no câncer de pâncreas:
- CA 19-9
- Antígeno Carcinoembrionário (CEA)
BIÓPSIAS
Biópsia percutânea (através da pele): para este teste, o médico insere uma agulha fina e oca através da pele sobre o abdômen e no pâncreas para remover um pequeno pedaço de um tumor. Isso é conhecido como aspiração por agulha fina (PAAF). O médico guia a agulha usando imagens de ultrassonografia ou tomografia computadorizada.
Biópsia por ecoendoscopia: É um método bastante utilizado atualmente e permite biópsias com maior precisão. O médico passa um endoscópio (um tubo fino e flexível com uma pequena câmera de vídeo no final) pela garganta até o intestino delgado próximo ao pâncreas.
Biópsia cirúrgica: As biópsias cirúrgicas são feitas com menos frequência do câncer de pâncreas
** Algumas pessoas podem não precisar de uma biópsia:
Às vezes, o médico pode não fazer solicitar a biópsia em alguém que tenha um tumor no pâncreas se os exames de imagem revelarem uma alta chance da lesão ser um câncer. Nesses casos o paciente poderá ser tratado diretamente com cirurgia.
Se o tratamento (como quimioterapia ou radioterapia) é planejado antes da cirurgia, uma biópsia é necessária primeiro para se ter certeza do diagnóstico.
Estadiamento por laparoscopia
Muitas vezes, antes de se iniciar o tratamento, em pacientes com alta suspeita de apresentarem doença no peritônio, uma laparoscopia é indicada. Isso porque as metástases no peritônio, quando pequenas, não são visíveis nos exames de imagem convencionais. A presença de metástases no peritônio pode alterar o planejamento terapêutico.
O câncer de pâncreas pode ser prevenido?
Não há maneira de prevenir o câncer de pâncreas. Alguns fatores de risco como idade, sexo, raça e histórico familiar não podem ser controlados. Mas há coisas que você pode fazer para diminuir seu risco.
Não fume
Fumar é o fator de risco evitável mais importante para o câncer de pâncreas. Parar de fumar ajuda a diminuir o risco.
Limite o consumo de álcool
O uso de álcool em grandes quantidades tem sido associado ao câncer de pâncreas em alguns estudos, mas não em outros. Esta ligação ainda não é certa, mas o consumo exagerado de álcool pode levar a condições como pancreatite crônica e cirrose, que são conhecidas por aumentar o risco de câncer no pâncreas.
Mantenha o peso
Ficar dentro de peso ideal também pode ajudar a diminuir o risco. A alimentação o saudável também contribuiu para evitar o ganho de peso.
O câncer de pâncreas pode ser diagnosticado precocemente?
O diagnóstico do câncer de pâncreas em estágios iniciais não é comum. Isso ocorre porque o pâncreas está localizado profundamente dentro do corpo, de modo que os tumores iniciais não podem ser vistos ou sentidos pelos profissionais de saúde durante os exames físicos de rotina. As pessoas geralmente não apresentam sintomas até o câncer já se espalhar para outros órgãos.
Muitas vezes o câncer é diagnosticado em exames de rastreamento ou check-up ou quando um exame é solicitado por outras causas, e por sorte, o tumor é evidenciado em fazes iniciais, antes de dar sintomas.
Sou o Dr. Marciano Anghinoni
Bem-vindo ao meu site pessoal. Sou Médico Cirurgião Oncológico com formação complementar em tumores do aparelho digestivo, incluindo os tumores do fígado, pâncreas e vias biliares, além dos tumores do peritônio e retroperitônio. Atuo na cidade de Curitiba/PR.
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Ofereço atendimento personalizado e possuo serviço de concierge e parceria com empresa especializada em turismo médico para pacientes de outras cidades que desejam se tratar com nossa equipe em Curitiba.
Como posso te ajudar?
O tratamento do câncer exige agilidade e uma abordagem individualizada.
Meu foco de atuação é o tratamento dos tumores do aparelho digestivo, peritônio e retroperitônio. Após uma consulta humanizada, cada caso é discutido em uma reunião multidisciplinar com vários especialistas, uma tendência mundial que se reflete em melhores resultados e maior chance de cura. Quando uma cirurgia é indicada, realizo os procedimentos por via laparotômica (cirurgia aberta), laparoscópica ou robótica, de acordo com o caso e a indicação. Faço parte de uma equipe de cirurgiões especialistas focados no tratamento do câncer digestivo, que atua nos melhores e mais conceituados hospitais de Curitiba.
Meu consultório fica em Curitiba no Centro de Oncologia do Paraná, local de fácil acesso e um dos mais bem conceituados centros de tratamentos oncológicos do Brasil.
Faço parte do corpo clínico dos principais hospitais de Curitiba, onde realizo cirurgias oncológicas do aparelho digestivo por via convencional, laparoscópica e robótica.