Pessoas ostomizadas são aquelas que apresentam algum tipo de ostomia, ou estoma, termos que tem o mesmo significado. As ostomias são procedimentos de desconexão de alguma parte do aparelho digestivo, urinário, ou respiratório, e uma derivação através da pele.
Geralmente esse procedimento é feito em pessoas portadoras de algum câncer ou que sofreram algum tipo de lesão. No caso do sistema digestivo ou urinário, o procedimento possibilita a eliminação das fezes ou urina com a necessidade de utilização de bolsas coletoras fixadas na pele. No caso das ostomias respiratórias, como a traqueostomia, a função é possibilitar a respiração. As ostomias podem ser temporárias ou definitivas, dependendo do tipo de tratamento realizado.
A presença de qualquer tipo de ostomia acarreta a necessidade de cuidados especiais, pelo próprio paciente e muitas vezes de familiares e equipe de saúde.
O portador de uma ostomia muitas vezes sofre com o preconceito, devido ao fato de que o paciente deve ter cuidados especiais e algumas limitações, mas nada impede que ele mantenha uma vida normal ou próxima ao normal.
As pessoas com ostomias permanentes apresentam dificuldades e limitações relativas às atividades da vida diária, incluindo relações conjugais e sociais. O principal desafio é a própria aceitação da pessoa que foi submetida ao procedimento, que deve entender as dificuldades e aceitar a sua nova condição de vida.
É importante conscientizar as pessoas que convivem com ostomizados, no sentido de proporcionar uma relação saudável e humanizada, combatendo o preconceito. O suporte psicológico é também muito importante na fase inicial de adaptação à nova condição de vida.
Portanto, oferecer bons cuidados, com suporte familiar e profissional é fundamental para proporcionar a essas pessoas o melhor convívio social e a melhor qualidade de vida possível.